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Varejo

Carrefour: retorno justifica abertura de lojas em São Paulo

Grupo francês inaugurou primeira unidade na capital paulista há 50 anos

Primeira unidade do Carrefour, inaugurada na Marginal Pinheiros (foto: Divulgação/Carrefour)

Além de ter sido berço do grupo Carrefour no País, que há 50 anos inaugurou sua primeira unidade no Brasil na Marginal Pinheiros, no bairro de Santo Amaro, a capital paulista continua assegurando um papel importante para o presente — e para o futuro a empresa. É o que afirma José Rafael Vasquez, CEO das operações de varejo do Carrefour e do Sam’s Club.

“São Paulo é bem importante para a gente e representa um duplo dígito [de faturamento] que vai mais para cima do que vai pra perto dos 10%”, diz o executivo. Atualmente, há 20 unidades, entre supermercados e hipermercados, da bandeira Carrefour na cidade, junto com 107 lojas Carrefour Express, 19 unidades do Atacadão e 6 unidades do Sam’s Club.

Até por isso, a empresa pretende continuar crescendo na capital paulista — ainda que as condições não sejam tão favoráveis quanto no passado. “A gente quer expandir ainda mais em São Paulo. O Sam’s Club, por exemplo, tem o melhor desempenho por metro quadrado do Brasil na capital paulista. Claro, é uma cidade mais difícil de crescer hoje, pela questão imobiliária, mas a gente vai ter mais unidades aqui em São Paulo”, afirma Vasquez. “Com todo o caos que a gente tem aqui, ainda é um mercado superinteressante do ponto de vista de venda e de resultado.”

O desempenho das lojas, no entanto, é só um dos motivos para o grupo francês priorizar investimentos na capital paulista. O responsável pela área de varejo do Carrefour ressalta que a cidade funciona como um laboratório e muitos dos novos formatos adotados pela empresa são primeiro implementados na cidade antes de serem replicados Brasil afora.

Como exemplo, ele cita a ampliação de horários em algumas unidades da bandeira Carrefour Express, que estão voltando a operar 24 horas ou com horários ampliados. “É uma coisa que a gente tinha feito há 10, 15 anos, tivemos que parar por causa da pandemia e voltamos a fazer agora”, comenta Vasquez. Dependendo dos resultados, a estratégia pode ser adotada em unidades Express em outras capitais.

O mesmo acontece com os supermercados e hipermercados, que hoje operam com área reduzida e maior eficiência operacional, algo que o Carrefour busca reproduzir em todo o País. “Cinquenta anos atrás a gente tinha mercado de 10 mil, 12 mil metros quadrados. A maior parte desses mercados, hoje, têm entre 7 mil e 8 mil metros quadrados. E temos até lojas menores. A unidade do Brooklyn tem pouco menos de 5 mil metros quadrados, e vai muito bem”, destaca o CEO das unidades de varejo do grupo francês.

Essas adaptações continuarão acontecendo à medida que as necessidades dos clientes mudam, diz o executivo — e o fato de as mudanças na jornada de compra serem observadas primeiro em cidades como São Paulo, só reforça a necessidade do grupo em continuar crescendo na capital. “Com todo o caos que a gente tem aqui, ainda é um mercado superinteressante do ponto de vista de venda e de resultado”, avalia.

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