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Setor financeiro

Anbima: É inquestionável a contribuição do mercado de capitais ao financiamento da economia

A declaração vem em momento que o governo quer taxar produtos antes isentos, como as debêntures de infraestrutura e letras de crédito imobiliário (LCI) e agrícola (LCA)

A Business professionals analyzing financial data and charts on laptop during meeting, discussing strategies and performance metrics in modern office setting

O presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Carlos André, afirmou nesta quarta-feira, 25, que é inquestionável a contribuição do mercado de capitais ao financiamento da economia. “O mercado de capitais não é uma força invisível” disse na abertura do principal congresso da associação.

 “O momento não poderia ser mais oportuno para mostrar o papel do mercado de capitais para o dinamismo da economia”, disse André. A declaração vem em momento que o governo quer taxar produtos antes isentos, como as debêntures de infraestrutura e letras de crédito imobiliário (LCI) e agrícola (LCA), além de uma alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre fundos de recebíveis.

Os Fiagros, disse o executivo, já respondem por 31% do saldo do crédito rural no País, enquanto há quatro anos, respondiam por 19%.

O presidente da Anbima ressaltou que a renda fixa ainda segue como principal protagonista do mercado de capitais, ajudada pelo ambiente macroeconômico. Os juros elevados melhoram a rentabilidade desses papéis, enquanto penalizam a renda variável.

Nesse ambiente, os instrumentos de renda fixa se sofisticaram, incluindo a securitização, e ganharam popularidade. Segundo o executivo, esses papéis já têm maior entrada no varejo do que no private bank, que reúne os clientes de mais alta renda. “O mercado de capitais não atende só o topo da pirâmide social”, disse ele.

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