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Setor aéreo

Azul responde a questionamentos da CVM sobre plano Eleva

Aérea disse que projeto visa ampliar eficiência operacional e trazer ganhos de R$ 1 bi

Segundo a Azul, o plano Eleva tem meta de mais de R$ 1 bilhão em valor incremental (foto: Adobe Stock)

A Azul iniciou a implementação de um conjunto de medidas operacionais visando a ampliação da eficiência da empresa, reiterou a aérea na noite desta quarta-feira, 4, após ser questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sobre notícia veiculada na mídia nacional sobre a situação financeira da companhia.

Segundo a Azul, o plano Eleva, com múltiplas oportunidades de aumento de receita e redução de custos, tem meta de mais de R$ 1 bilhão em valor incremental. “Trata-se, em linhas gerais, de um conjunto de medidas operacionais visando a ampliação da eficiência da Azul”, afirma em resposta ao órgão regulador.

A CVM ainda questionou a empresa sobre a projeção de faturamento de R$ 20 bilhões para 2024 e esclareceu que o número reflete uma tendência com base em informações já disponibilizadas ao mercado.

Segundo a companhia, o valor representa o resultado aproximado da multiplicação da receita da companhia no primeiro semestre de, aproximadamente, R$ 8,85 bilhões para o período de 12 meses, considerando ainda a sazonalidade do negócio que resulta em maior demanda no primeiro, terceiro e quarto trimestres de cada ano em comparação com o segundo trimestre.

A previsão também leva em consideração a renovação da frota de aeronaves para novas aeronaves da Embraer 195-E2 que têm capacidade de transporte de mais passageiros e reduzem o custo por assento na operação e a redução temporária da capacidade internacional no primeiro semestre do ano.

Adicionalmente, a companhia fez referência ao Release de Resultados do segundo trimestre deste ano, em que se estimou o impacto negativo na redução da operação na região Sul em, pelo menos, R$ 200 milhões e sua representatividade de 10% da capacidade da companhia.

“Nesse sentido, as informações constantes da notícia (motivo de questionamento da CVM) não constituem novas projeções, resumindo-se a refletir uma tendência com base apenas em informações publicamente disponibilizadas ao mercado, não havendo fato relevante adicional a ser publicado ou atualização a ser realizada, nos termos da regulamentação aplicável”, afirma.

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