A Engie foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a operar comercialmente mais duas usinas do Complexo Eólico Assuruá, que fica em Gentio do Ouro, na Bahia.
De acordo com publicação no Diário Oficial da União na sexta-feira, 12, a empresa poderá operar a usina Serra do Assuruá 10, de 40,5 megawatts (MW), e a Serra do Assuruá 12, de 27 MW.
Em novembro, executivos da empresa disseram que a expectativa é de liberação total para o empreendimento, que foi entregue dentro do cronograma esperado, mas teve o aval atrasado por novos procedimentos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Na mesma edição, a Aneel autorizou a operação em teste de dois aerogeradores, de 4,5 MW cada, da usina Ventos de São Rafael 10, que é da Casa dos Ventos, e fica em São Tomé, no Rio Grande do Norte.
E também da usina Draco Solar 4, de 48,12 MW, localizada em Arinos, em Minas Gerais, e de titularidade da Atlas Renewable e V.tal.
Por fim, a BME Energia foi autorizada a retomar a operação comercial das unidades geradoras 04 e 05 da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Engenheiro Ernesto Jorge Dreher, que fica em Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí, no Rio Grande do Sul.
Engie pagará R$ 100 milhões em JCP, ao fim de dezembro
O conselho de administração da Engie aprovou a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 100 milhões, equivalente a R$ 0,08754276626 por ação. O pagamento está previsto para 31 de dezembro, com base na posição acionária do dia 18. As ações passam a ser negociadas “ex-JCP” a partir da próxima sexta-feira, 19.
Estudo da viabilidade de transferir ações de Jirau
A Engie informou, também, que seu conselho de administração autorizou a adoção das medidas necessárias para análise de viabilidade a respeito da transferência das ações de Jirau em posse da acionista controladora, Engie Brasil Participações (EBP), para a companhia. O montante representa 40% do capital social de Jirau, empresa dedicada à geração e comercialização de energia, titular da concessão da Usina Hidrelétrica Jirau, localizada no rio Madeira, no Estado de Rondônia, com 3.750 MW de capacidade instalada.
Para assegurar transparência e robustez ao processo, o conselho deliberou também a instalação de um Comitê Especial Independente para assessorar nas análises e emitir recomendações sobre as possíveis estruturas para implementação da operação.
A Engie reiterou ainda que, uma vez que a intenção de transferência encontra-se em fase de avaliação, não há ainda definição sobre a estrutura, termos e condições de eventual operação, tampouco compromisso ou garantia de que a transferência será efetivada. Caso venha a ocorrer, uma das alternativas em análise, dentre outras opções, é a realização de aporte da participação da EBP em Jirau no capital da companhia.