O conselho de administração da Cemig aprovou um investimento de R$ 44 bilhões para o ciclo 2026/2030. O objetivo é melhorar a confiabilidade do sistema elétrico, apoiar a transição energética e gerar valor para os acionistas e a sociedade, destacou a empresa por fato relevante, divulgado na noite desta sexta-feira, 13.
“O plano estratégico, em execução desde 2019, busca reforçar a modernização da empresa, expandir a geração de energia e adaptar-se à abertura total do mercado, sempre com foco em sustentabilidade e inovação”, acrescenta a companhia.
Em 2026, a Cemig planeja investir aproximadamente R$ 6,7 bilhões, distribuídos principalmente entre a distribuição de energia (R$ 5,269 bilhões), geração (R$ 197 milhões), transmissão (R$ 632 milhões), geração distribuída (R$ 375 milhões) e gás natural (R$ 227 milhões). O plano inclui investimentos em tecnologia e inovação.
“A Cemig continua sua trajetória de adaptação ao setor energético, com foco na eficiência operacional, segurança e na modernização das redes de energia, preparando-se para o futuro da transição energética”, finalizou.
Acordo com sindicatos sobre a transição do plano ProSaúde Integrado (PSI)
O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3) homologou um acordo único firmado entre a Cemig e diversas entidades sindicais que representam trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas. A decisão consolida negociações anteriores e estabelece novos parâmetros para a transição dos beneficiários do plano ProSaúde Integrado (PSI) para os novos planos administrados pela Cemig Saúde.
Pelo acordo, segundo a própria Cemig, fica limitado a R$ 1,28 bilhão o valor máximo a ser pago em indenizações compensatórias (buyout), distribuídas em seis parcelas até 2030.
Por meio de fato relevante divulgado na noite desta sexta-feira, 12, a companhia destacou também que, após a assinatura, deixa de ter responsabilidade por eventuais déficits, perdas financeiras ou desequilíbrios técnicos e atuariais dos novos planos. “A partir de agora, o custeio será integralmente dos beneficiários, enquanto a gestão dos planos caberá à Operadora Cemig Saúde e ao comitê gestor”, frisou.
O entendimento homologado pelo TRT-3 viabiliza a migração dos 15.496 participantes do PSI para os novos planos, permitindo que a Cemig encerre oficialmente seu patrocínio ao ProSaúde Integrado em 31 de dezembro de 2025. Com isso, a empresa conclui sua participação direta na gestão e no financiamento do plano de saúde de aposentados, informou a empresa.
“O acordo deverá resultar na extinção das ações judiciais que discutem o direito ao custeio de planos de saúde, abrangendo empregados ativos, aposentados e pensionistas representados pelas entidades sindicais signatárias”, conclui a Cemig, no mesmo documento.