RIO – Uma das razões para a construção da marca Axia Energia, novo nome da Eletrobras, foi a pouca clareza que o público em geral tinha sobre o nome Eletrobras, explicou a diretora de Comunicação, Leandra Peres. Além disso, num mercado mais competitivo, o entendimento foi que “Eletrobras” não reunia os “atributos fortes” necessários para esse novo momento.
“A mudança da marca só aconteceu após a mudança interna para esse novo momento do setor. Axia Energia existe para catalisar negócios com a nossa energia”, disse durante coletiva de imprensa na sede da empresa no Rio de Janeiro.
As ações da empresa negociadas na B3 mudarão o código (ticker) em novembro, seguindo o processo formal junto à B3 e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Já a personalidade jurídica, ou seja, o CNPJ de cada subsidiária permanece, exceto Furnas, incorporada à holding desde 2023.
“Saímos de marca com submarcas para marca monolítica, mas os CNPJs das subsidiárias que falam com o regulador não mudam”, detalhou.
A diretora de Comunicação e o presidente da companhia, Ivan Monteiro, comentaram as primeiras impressões sobre a nova identidade. Segundo eles, a reação negativa sobre o nome da empresa é “natural”, mas, internamente, a avaliação é, majoritariamente, positiva.
Os executivos citaram a adesão ao novo perfil da empresa na rede social LinkedIn. Em poucas horas, mais de 2.500 pessoas já estavam engajadas na nova marca, afirmaram. Ainda assim, a partir de novembro, estão previstas visitas aos ativos para conversas com os empregados. Para esta sexta-feira, 24, está agendada uma reunião online com toda a força de trabalho para o detalhamento da mudança.
“A ambição é ser uma empresa integrada. O caminho é de evolução e não de rompimento e Axia Energia faz isso”, disse Peres.
