A Vamos registrou lucro líquido consolidado de R$ 175,1 milhões no terceiro trimestre de 2024. O montante representa alta de 51,2% em relação ao mesmo período de 2023.
O Ebitda consolidado da companhia somou R$ 871,1 milhões, crescimento de 27,6% na mesma base comparativa. A receita líquida consolidada, por sua vez, subiu 33,3%, para R$ 1,975 bilhão.
“O grande destaque veio, novamente, do segmento de locação, que conseguiu puxar o resultado da companhia”, afirma o CEO da Vamos, Gustavo Couto, em entrevista ao Broadcast. A receita da aérea cresceu 35% ano contra ano, para R$ R$ 1,131 bilhão.
O executivo ressalta também o recorde de vendas de ativos seminovos, com receita líquida totalizando R$ 207,5 milhões no terceiro trimestre de 2024, crescimento anual de 45,6%, com margem bruta de 18,1% na venda dos ativos.
“Temos um ritmo bastante consistente na contratação de novos contratos, somado ao crescimento expressivo na venda de ativos ativados”, reforça Couto.
Na área de concessionárias, que vem sendo pressionada pelas atividades relacionadas ao agronegócio, o CEO vê uma pequena recuperação, “ainda que de forma lenta”. Por outro lado, as concessionárias de caminhões apresentam dinâmica favorável.
Alavancagem
A Vamos encerrou o terceiro trimestre de 2024 com alavancagem, medida por dívida líquida/Ebitda, de 3,21 vezes. Com isso, o indicador desacelerou em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando estava em 3,39 vezes.
A expectativa do CEO da companhia, Gustavo Couto, é que a desalavancagem continue nos próximos trimestres e ao longo de 2025, principalmente com a perspectiva de juros mais altos.
“A Vamos já construiu uma base de investimento. Então, vamos conseguir manter um ritmo de crescimento consistente, mas sem precisar colocar tanto capital novo”, explicou o executivo em entrevista ao Broadcast.
Couto destaca ainda que a menor necessidade de investimento deve contribuir para uma manutenção da dívida líquida. Somado a um avanço do Ebitda, a projeção é que isto resulte na diminuição da alavancagem.