Menu

Bebidas

Ambev anuncia troca de executivos na América Central e no Brasil

Jean Jereissati, atual CEO da companhia no Brasil, vai assumir operações na América Central

Jereissati esteve à frente da Ambev por cinco anos (foto: Adobe Stock)

A Ambev anunciou uma troca de comando, com a saída de Jean Jereissati – que vai assumir as operações da Zona da América Central da controladora da AB InBev – e a chegada de Carlos Lisboa – atual líder da operação a ser tocada por Jereissati.

“Jean e Lisboa estão finalizando ciclos de sucessos em suas respectivas funções e são as pessoas certas para entregar todo o potencial de cada zona, mantendo a nossa estratégia de negócio e a mentalidade de crescimento compartilhado. Esses novos desafios dão a oportunidade para ambos continuarem desenvolvendo suas habilidades junto com seus novos times”, afirma o presidente do Conselho da Ambev e CEO da AB InBev, Michel Doukeris.

Jereissati esteve à frente da Ambev por cinco anos e liderou a inovação do portfólio da companhia e a transformação digital no Brasil com plataformas como o BEES e o Zé Delivery. Sob a sua liderança, a Ambev entregou volumes recordes no Brasil. A operação que o executivo assume na AB InBev agora é o maior mercado da controladora.

Já Lisboa, que é natural de Pernambuco e está há 30 anos na companhia, levou a operação da América Central ao patamar de maior mercado da AB InBev. Antes disso, ele ocupou cargos de liderança sênior em todas as unidades de negócios da Ambev: como CMO no Brasil e líder das operações da companhia no Canadá, América Latina Sul e no Caribe. Ele assumirá o novo cargo em 1º de janeiro de 2025.

Surpresa

Para o Bradesco BBI, a notícia de que Jean Jereissati deixará a posição de CEO da AmBev após um mandato de cinco anos, sendo substituído pelo Carlos Lisboa, foi uma surpresa. Ainda assim, o banco reconhece que a alternância de cargos é uma prática comum na Ambev e na AB InBev (ABI), refletindo a cultura organizacional de ambas.
https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/bradesco

Em relatório, os analistas Henrique Brustolin e Pedro Fontana apontam que historicamente a média de permanência de um CEO na Ambev é de cinco anos, o que para o BBI evidencia o esforço do grupo em promover o desenvolvimento de carreiras para seus executivos de destaque.

“Considerando a importância estratégica das divisões da Ambev e da Middle Americas Zone (Maz) para a ABI, a movimentação se alinha a essa prática”, avaliam.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:

Veja mais notícias de Empresas