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Transporte e Logística

Rumo: lucro líquido ajustado tem alta de 331% no 2ºtri2024

Empresa teve resultado positivo de R$ 721 milhões entre abril e junho

O Ebitda ajustado da Rumo subiu 47,9% no período (foto: divulgação)

A Rumo registrou lucro líquido ajustado de R$ 721 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 331,7% em relação aos R$ 167 milhões reportados no mesmo período do ano passado. No critério não ajustado, houve prejuízo de R$ 856 milhões, revertendo o lucro de R$ 909 milhões um ano antes.

O Ebitda ajustado da companhia subiu 47,9% na mesma base comparativa, somando R$ 2,1 bilhões. Com isso, a margem Ebitda ajustada foi de 59,9%, 7,5 pontos porcentuais acima do segundo trimestre de 2023.

Entre abril e junho, a receita líquida alcançou R$ 3,575 bilhões, crescimento anual de 29%. O avanço foi observado em todas as operações, com aumento de 35% na Operação Norte, 9% na Operação Sul e 27% na Operação de Contêineres. O desempenho foi impulsionado pelos maiores volumes e tarifas, com a tarifa consolidada crescendo 32%.

A alavancagem, medida por dívida abrangente líquida/Ebitda LTM ajustado, fechou o trimestre em 1,5 vez ante 1,7 vez nos três primeiros meses de 2024.

Volume transportado

O volume transportado pela Rumo atingiu 20,9 bilhões de tonelada por quilômetro útil (TKU) no segundo trimestre de 2024, alta de 3% quando comparado ao mesmo período de 2023.

Na Operação Norte, o crescimento de 4% foi liderado pelo aumento no transporte de soja, farelo de soja, açúcar e combustíveis.

Já os maiores volumes transportados de soja, farelo de soja e açúcar na Operação Sul foram compensados pelo menor transporte de combustíveis e produtos industriais, que tiveram o fluxo logístico impactado pelos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul. Com isso, houve um recuo de 5%.

Em contêineres, houve crescimento de 13%, com destaque na movimentação de papel, celulose e algodão.

A participação no mercado (market share) da Rumo na exportação de grãos pelo Porto de Santos cresceu para 52,2%. Os volumes de grãos transportados pela companhia com destino ao terminal cresceram em 209 mil toneladas, aumento de 2,5%. O mercado apresentou retração de 5%, equivalente à 886 mil toneladas, devido principalmente a quebra de safra de soja registrada no Centro-Oeste do País e a comercialização de grãos (farmer selling) mais lenta que o histórico, segundo a companhia.

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