O lucro líquido da TIM cresceu 24,7% no segundo trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, chegando a R$ 781 milhões.
O aumento no lucro está relacionado à expansão do seu faturamento, principalmente com planos de telefonia e internet móvel, seu principal negócio, combinada com medidas de ganho de eficiência que contribuíram para a melhora da margem.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 8,8% na mesma base de comparação anual, indo a R$ 3,153 bilhões. A margem Ebitda subiu 0,6 ponto porcentual, para 50,0%.
A receita operacional líquida da companhia aumentou 7,5%, totalizando R$ 6,303 bilhões.
O desempenho da receita foi puxado pelo segmento móvel, com avanço de 7,3%, para R$ 5,766 bilhões, enquanto a receita do fixo cresceu 4,5%, para R$ 337 milhões. Além disso, a receita com a venda de aparelhos deu um salto de 18,5%, para R$ 199 milhões, resultado de maior volume de vendas.
Os custos totais da operação aumentaram 6,2%, para R$ 3,150 bilhões.
A linha de depreciação e amortização recuou 4,3%, para R$ 1,756 bilhão. A melhora se deu pelo processo de desligamento de torres sobressalentes após aquisição da Oi Móvel.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 450 milhões, o que representa alta de 5,7% na mesma base de comparação anual.
A linha de imposto de renda e contribuição social gerou um desembolso de R$ 143 milhões, revertendo o ganho de R$ 13 milhões no mesmo período do ano anterior, quando houve benefícios pelo valor maior de juros sobre capital próprio.