A Neoenergia registrou lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 815 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 12% em relação ao mesmo período de 2023. Considerando os seis primeiros meses deste ano, o lucro da empresa totalizou R$ 1,942 bilhão, em linha com o registrado em igual período de 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização somou R$ 2,970 bilhões ao final de junho, elevação de 12% ante o mesmo intervalo de 2023, informou a companhia. Considerando os seis primeiros meses do ano, o Ebitda alcançou R$ 6,417 bilhões, alta de 3%.
A receita líquida totalizou R$ 10,983 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 4% ante igual intervalo de 2023. No semestre, a receita da Neoenergia somou R$ 22,003 bilhões, montante 2% maior que o observado um ano antes.
A dívida líquida consolidada da empresa fechou julho em R$ 41,076 bilhões, aumento de 5% em relação a igual período de 2023. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado ficou em 3,27% ao final do segundo trimestre, elevação de 0,10 ponto porcentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2023.
Ao final do segundo trimestre, a empresa tinha 16,497 mil clientes, aumento de 2% em relação ao reportado em igual intervalo do ano anterior. O volume de energia injetada cresceu 8,2%, para 21.389 gigawatts-hora (GWh), enquanto a energia distribuída totalizou 18.990 GWh, crescimento de 8,1%.
Investimentos
A Neoenergia investiu R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 6%, em relação a igual período de 2023. No semestre, os aportes alcançaram R$ 4,2 bilhões, montante 3% maior do que o observado um ano antes.
O segmento de distribuição recebeu R$ 2,4 bilhões dos investimentos do semestre, dos quais R$ 1,7 bilhão foram destinados à expansão das redes. Já a transmissão de energia teve aporte de R$ 1,7 bilhão, dinheiro integralmente destinado à construção de linhas e subestações dos lotes adquiridos em leilões.
As áreas de geração de energia e clientes recebeu R$ 54 milhões em investimentos, principalmente para a manutenção de parques eólicos, solares e hidrelétricas.