O conselho de administração da Marisa Lojas aprovou, em reunião realizada ontem, um aumento do capital social dentro do limite autorizado, no valor total de até R$ 750 milhões, com a emissão novas ações ordinárias com atribuição adicional de bônus de subscrição.
Conforme a ata da reunião do colegiado, o aumento de capital contemplará a emissão de, no mínimo 421.428.571, e, no máximo 535.714.285 novas ações ordinárias ao preço de R$ 1,40 por ação, totalizando o mínimo de R$ 590 milhões e o máximo de R$ 750 milhões.
Como vantagem adicional aos acionistas que subscreverem e integralizarem as novas ações, a companhia emitirá bônus de subscrição. Serão emitidos até 107.142.857 bônus de subscrição, considerando o valor máximo do aumento de capital, de forma que cada 10 novas ações ordinárias subscritas darão ao acionista subscritor o direito a dois bônus de subscrição.
Após a homologação, o capital social da companhia passará dos atuais R$ 1.721.986.041,46 para R$ 2.311.986.041,46, divididos em 489.997.153 ações ordinárias, considerando o valor mínimo; e R$ 2.471.986.041,46, dividido em 604.282.867 ações no caso do valor máximo.
Segundo a empresa, o aumento de capital tem como finalidade sustentar a otimização da estrutura de capital, a redução de alavancagem e endividamento, bem como a recuperação da geração de caixa e rentabilidade, em continuidade às medidas que vêm sendo adotadas desde 2023, principalmente considerando o momento de novidades e desafios que vêm sendo enfrentados pela companhia.
Diluição
Os acionistas que não exercerem a preferência de subscrever as ações no âmbito do aumento de capital poderão ser diluídos em 88,65% considerando o valor máximo ou até 90,36% considerando o exercício da totalidade dos bônus de subscrição outorgados.
No caso de um aumento de capital mínimo, os acionistas poderão serão diluídos em aproximadamente 86%; e poderão ser diluídos em até 88,06% considerando o exercício da totalidade dos bônus de subscrição outorgados.
