A Itaúsa reportou lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um avanço de 38,1% em relação ao intervalo equivalente de 2023. A holding de investimentos afirma que o crescimento foi fruto da resiliência das empresas investidas e, também, do melhor resultado financeiro da própria companhia.
Os investimentos da Itaúsa geraram resultado recorrente de R$ 3,815 bilhões no primeiro trimestre, avanço de 30% no comparativo anual. A maior parte é proveniente do Itaú Unibanco, que gerou resultado de R$ 3,679 bilhões para a companhia, número 35% maior que no mesmo período do ano passado.
As empresas investidas pela holding e que não são do setor financeiro geraram resultado de R$ 182 milhões, queda de 21% em um ano. As maiores retrações foram vistas na Aegea, de saneamento, em que o resultado para a Itaúsa caiu 54%, para R$ 9 milhões; e na Copa Energia, com baixa de 12%, para R$ 57 milhões.
A despesa financeira líquida da Itaúsa, por sua vez, ficou 69% menor em um ano, e foi de R$ 56 milhões. A redução do endividamento da empresa foi responsável pela melhoria, com o pagamento antecipado de R$ 2,5 bilhões relativos à 5ª emissão de debêntures no final do ano passado. A queda da Selic também reduziu os encargos.
O endividamento líquido da holding caiu 76,8% em um ano, para R$ 916 milhões. A Itaúsa encerrou o primeiro trimestre com R$ 3,748 bilhões em caixa, e o prazo médio das dívidas estava em 6,3 anos, com custo médio de CDI + 1,98% ao ano.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) da Itaúsa foi de 17,6% no primeiro trimestre, alta de 3,4 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa tinha R$ 88,147 bilhões em ativos, alta de 4,3% no mesmo intervalo, e o patrimônio líquido subiu 9,2%, para R$ 80,435 bilhões.
O valor de mercado dos investimentos da Itaúsa era de R$ 137,728 bilhões em março, crescimento de 39,4% no comparativo anual.