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Setor financeiro

B3 migra negociação secundária de CBIO para a nuvem

Plataforma Trademate foi lançada em julho de 2023

CBIOs são títulos emitidos por produtores e importadores de biocombustíveis (foto: Adobe Stock)

A B3 informou nesta segunda-feira, 11, que passa a negociar a partir de hoje o Crédito de Descarbonização (CBIO), no mercado secundário, por meio da plataforma Trademate. O sistema para a negociação eletrônica de ativos de renda fixa foi desenvolvido totalmente em nuvem e lançado em julho de 2023, em substituição à plataforma de negociação Trader.

Os CBIOs são títulos emitidos por produtores e importadores de biocombustíveis. A negociação do produto faz parte da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) para viabilizar que o país cumpra os compromissos assumidos no Acordo de Paris.

No ano passado, o CBIO gerou R$ 9 bilhões em negociações na B3 com 36 milhões de instrumentos emitidos, considerando os mercados primários e secundários. Em 2022 o produto registrou R$ 7 bilhões negociados e, em 2021, foram R$ 2 bilhões.

“Com a migração do CBIO para a nova plataforma, esperamos ofertar um ambiente mais ágil, moderno e seguro para os nossos clientes com o intuito de fomentar a negociação dos ativos de renda fixa no mercado secundário e trazer mais liquidez”, destaca em nota o head de Produtos de Renda Fixa na B3, Afonso Rossatto.

Para facilitar o acesso às informações, a B3 também irá disponibilizar uma versão web da plataforma para que os participantes possam acompanhar as negociações do produto na B3.

Segundo a empresa, esta é a segunda fase de migração de produtos para o Trademate. Os primeiros produtos a serem negociados na plataforma foram os títulos públicos federais.

Nos próximos meses, o Trademate receberá ainda a migração dos títulos privados como Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Cotas de Fundos Fechados (CFF) e Debêntures.

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