O presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, afirmou que, ainda que tenha suas peculiaridades, o Brasil “não é uma ilha” em comparação com outros países como Europa e Estados Unidos de modo que “não há outra direção a não ser a eletrificação da frota”.
Frota híbrida
As declarações foram feitas durante painel no Latin America Investment Conference (LAIC) de 2024, primeira edição do evento após a fusão entre o UBS e o Credit Suisse. Segundo o executivo, num primeiro momento, os carros híbridos apresentarão maior aceitação no País do que os puramente elétricos.
“A resistência é clara até pelo aspecto cultural, brasileiro tem relação com carro de passeio diferente”, afirmou em comparação com outros mercados. O carro de passeio, afirmou, é visto como patrimônio pelo brasileiro especialmente nas camadas de menor renda, o que não ocorre em mercados como o europeu, disse.
Ainda assim ele aposta no crescimento do mercado no país associado ao de infraestrutura para carregamento a ser fornecido por empresas de combustíveis ou mesmo elétricas.
Ele afirmou ainda que a fábrica da BYD em Camaçari, na Bahia, deve funcionar como um hub regional, para que possa fornecer para toda a região a América Latina. “O desejo é que, para dezembro de 2024, essa planta possa num primeiro estágio estar em operação”, completou