A Eneva S.A. antecipou os contratos de reserva de capacidade para três de seus ativos de geração de energia. A decisão segue a aprovação do Ministério de Minas e Energia, a partir de uma determinação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), referente ao 1º Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, informou a empresa, em comunicado ao mercado na segunda-feira, 14.
A partir de agora, a Termelétrica Viana (UTE Viana), com capacidade de 175 MW, e as termoelétricas Geramar I e II (UTEs Geramar I e II), com capacidade total de 332 MW, além da Termoelétrica Parnaíba IV (UTE Parnaíba IV), que possui 56 MW, terão seus contratos inaugurados antes do previsto. “Consequentemente, as datas de início foram redefinidas para o dia 1º de agosto de 2025, no caso da UTE Viana, e para 1º de outubro de 2025, para as UTEs Parnaíba IV, Geramar I e II”, complementa. O encerramento dos contratos, entretanto, permanece estabelecido para 1º de julho de 2041.
A Eneva avalia, ainda, que a antecipação dos contratos representa um aumento significativo na receita da companhia, contabilizando cerca de R$ 362,2 milhões. “Esta receita extra contribuirá para o fortalecimento do caixa interno e trará benefícios diretos aos acionistas, criando valor adicional com o aumento do fluxo de caixa”, cita.
A Eneva destacou também, no comunicado, a emissão de 4.381.891 novas ações ordinárias em favor do banco BTG Pactual, como parte do acordo de associação que levou à incorporação da Termoelétrica Viana. O pagamento de uma parcela contingente de R$ 122,37 milhões aos vendedores da Gera Maranhão, responsável pelas UTEs Geramar I e II, também foi concluído.
A empresa afirma que manterá o mercado e seus acionistas informados sobre os próximos passos relacionados à emissão de novas ações, seguindo as leis e regulamentações vigentes.
Por fim, o diretor financeiro e de relações com investidores da Eneva, Marcelo Campos Habibe, que assina o comunicado, reafirma o compromisso da empresa com a transparência e a contínua busca por oportunidades de crescimento e fortalecimento no setor energético.