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Seguradoras e Corretoras

Tokio Marine tem lucro de R$ 1,4 bilhão em 2024

Faturamento da seguradora foi de R$ 13,4 bilhões no ano passado

Resultado reflete a diversificação de produtos, afirma Tokio Marine (foto: Adobe Stock)

A Tokio Marine registrou em 2024 crescimento de 10,6% em prêmios emitidos em comparação ao ano anterior, obtendo lucro líquido de R$ 1,4 bilhão — é a segunda vez que o lucro da companhia fica acima da marca de R$ 1 bilhão. O faturamento da companhia atingiu a marca de R$ 13,4 bilhões, contra R$ 12,1 bilhões registrados em 2023, enquanto o montante de indenizações pagas chegou a R$ 6,5 bilhões.

De acordo com o diretor executivo de Finanças e Administração, Daniel Dibe, o resultado reflete a diversificação de produtos oferecidos pela Tokio Marine no País. “Mantivemos o crescimento de dois dígitos mesmo em um ano desafiador para a indústria securitária no Brasil, especialmente por causa dos fenômenos climáticos de grande impacto”, afirmou o executivo.

O principal produto da companhia continua sendo o seguro automotivo, que representa 60,5% do faturamento da companhia e encerrou 2024 com 3 milhões de veículos segurados. “De janeiro a dezembro de 2024, a Tokio Marine registrou crescimento de 9,2% em prêmios (excluindo a garantia estendida auto) na carteira de automóvel, enquanto na média de mercado o crescimento foi de aproximadamente 3%”, afirmou a empresa em seu balanço.

Apesar de as apólices para veículos serem responsáveis pela maior parte dos ganhos, Daniel Dibe destaca a expansão da empresa no ramo patrimonial. “O crescimento nesses serviços foi muito forte, de quase 25%. A gente atingiu 2,4 bilhões de faturamento nesse segmento, com destaque para o seguro fiança locatícia, que registrou crescimento de 52,1% nos prêmios emitidos. Outros produtos com crescimento expressivo ano a ano foram as proteções para condomínios (alta de 35,9%), residencial (11,7%), viagem (92,4%) e vida individual (15,3%).

Para 2025, a empresa tem entre suas prioridades a expansão do seguro garantia, voltado para as grandes corporações. “A seguradora garante a solvência financeira de obras públicas caso o vencedor de uma licitação não faça a entrega combinada junto ao ente governamental”, explica o executivo. A companhia tem como objetivo ser um dos três principais players desse segmento em um prazo de três anos.

Mudanças climáticas

Para lidar com os fenômenos climáticos no País, a Seguradora adotou uma série de medidas para auxiliar seus públicos, como manter contato ativo para abertura de sinistros no caso de acionamento de assistências e agilizar a análise e o pagamento de indenizações, além de realizar doações de alimentos e materiais de limpeza e higiene, a fim de minorar o sofrimento das populações afetadas.

“Quanto antes você atuar, menor os impactos financeiros na companhia. É bom para o cliente, que recebe mais rápido e fica satisfeito, e para a seguradora, que pode recuperar bens em melhores condições. Foi isso que a gente observou nas enchentes no Rio Grande do Sul. A atuação rápida e certeira permitiu a redução do prejuízo das despesas ali”, afirmou o executivo.

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