A Itaúsa, maior holding de investimentos de capital aberto do país, registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 22% em comparação com o mesmo período de 2023.
“Apresentamos neste trimestre resultados operacionais crescentes, além de melhor resultado financeiro, diante do sólido desempenho do nosso portfólio e do sucesso na execução da nossa estratégia de liability management. Permanecemos confiantes de que continuaremos criando valor aos nossos acionistas e à sociedade”, afirma Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa.
Liability Management
A Itaúsa anunciou, no mês de julho, o refinanciamento da 3ª emissão de debêntures com nova emissão no valor de R$ 1,3 bilhão, conferindo redução do custo médio da dívida e das despesas financeiras, aumento do prazo médio para 7 anos e preservação dos níveis de liquidez.
No mesmo mês, a S&P reafirmou o rating de crédito em escala nacional da Itaúsa em “AAA”, reconhecendo a boa gestão de liquidez e melhora do perfil de dívida.
Desde que foi adotada no final de 2022, a estratégia de liability management já trouxe à holding redução de 44% da dívida bruta. A abordagem também trouxe aumento do prazo médio das dívidas, eliminação de amortização de principal até 2028 e redução do custo médio das dívidas e da despesa financeira.
Investidas
O resultado recorrente proveniente das empresas investidas, refletido na Itaúsa no período, foi de R$ 3,8 bilhões, aumento de 14% sobre o mesmo período do ano anterior, principalmente pelos resultados crescentes do Itaú Unibanco.
O crescimento da carteira de crédito no Brasil (em todos os segmentos) e na América Latina, somado ao aumento das receitas relacionadas a administração de fundos e banco de investimentos, conferiram resultados crescentes ao Itaú Unibanco.
As empresas de infraestrutura (Grupo CCR), saneamento (Aegea) e energia (Copa Energia) continuaram apresentando sólido desempenho operacional. O Grupo CCR reportou crescimento em todos os modais, controle de custos e disciplina na alocação de capital. A Aegea apresentou melhor resultado operacional, principalmente, por maior volume faturado em suas concessões. A Copa Energia, por sua vez, encerrou o trimestre com maiores volumes e melhor resultado financeiro, apesar de menores spreads.
Os resultados de Alpargatas (calçados e vestuário) refletem as iniciativas voltadas para a retomada do crescimento e contenção de custos e despesas. A Dexco apresentou resultados crescentes na Divisão de Madeira e na LD Celulose, melhora de mix em Metais e Louças, parcialmente compensados pelos desafios ainda enfrentados no mercado de Revestimentos Cerâmicos.
“Construímos nosso portfólio com visão de longo prazo, sustentabilidade e disciplina na alocação de capital. Observamos um trimestre com desempenho operacional consistente e acreditamos que seguiremos entregando resultados sólidos aos nossos acionistas,” destacou Alfredo Setubal.
Proventos
No dia 30 de agosto, serão pagos juros sobre o capital próprio no montante de R$ 1,4 bilhão (líquidos) ou R$ 0,13991 por ação, dos quais R$ 830 milhões foram declarados em junho e R$ 615 milhões foram declarados em março.