A B3 reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,226 bilhão no segundo trimestre de 2024, alta de 5% em comparação com o mesmo intervalo de 2023 e de 8,5% frente ao primeiro trimestre.
O lucro líquido atribuído aos acionistas, que exclui itens não recorrentes, ficou em R$ 1,244 bilhão, uma alta de 18,2% em 12 meses e de 31% no comparativo trimestral.
O Ebitda recorrente somou R$ 1,769 bilhão no segundo trimestre, alta de 8,4% na comparação anual e 12,4% em relação ao primeiro trimestre. A margem Ebtida caiu para 73,3% no segundo trimestre, 26 pontos-base abaixo do segundo trimestre de 2023 e 201 pontos-base acima do primeiro trimestre.
As receitas totais somavam R$ 2,727 bilhões, 10,1% acima do mesmo trimestre de 2023 e 10,6% acima do primeiro trimestre.
No segmento listado, a maior contribuição para as receitas, que representaram 57,8% do total, as receitas somaram R$ 1,575 bilhão, alta de 3,4% em 12 meses.
No mercado de balcão, as receitas cresceram 16,5% em 12 meses para R$ 425,7 milhões, representando 15,6% do total.
Em tecnologia, dados e serviços, as receitas subiram 11,5% em doze meses para R$ 527,5 milhões (19,3% do total). As receitas com infraestrutura para financiamento subiram 33,9% para R$ 151 milhões (5,5% do total).
Recompra
A B3 comunicou ontem que fez uma alteração no programa de recompra de ações da companhia, aprovado em dezembro de 2023, e aumentou a quantidade de ações previstas de 230.000.000 para 340.000.000. A mudança prevê ainda a contratação de operações com derivativos. As demais condições não mudaram, segundo a companhia. O programa teve início em 1º de março de 2024 e termina em 28 de fevereiro de 2025.