As temperaturas mais elevadas nos últimos meses têm puxado para cima o consumo de eletricidade no País, tendência que deve continuar nos próximos trimestres, e beneficiar distribuidoras de energia como a Energisa, destacam em relatório os analisas do Citi, Antonio Junqueira e Guilherme Bosso.
Para eles, a empresa pode mostrar um crescimento orgânico em termos de volume e receitas, o que justifica a manutenção da recomendação de compra ao preço de R$ 64,00 ante R$ 59,00 por ativo. “Embora não prevejamos um grande crescimento inorgânico para a Energisa, entendemos que o seu crescimento orgânico (volumes e base de ativos regulatórios), aliado a um valuation razoavelmente barato, representam motivos suficientes para estarmos entusiasmados”.
Concessões em pauta
Em relatório, os analistas destacam ainda que a renovação das concessões não ficou para trás, e que a Energisa, ao lado da CPFL e da Neoenergia, tem uma das maiores exposições a essa questão. Eles dizem também que não esperam um desfecho para o caso diferente da proposta submetida pelo governo ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Mas entendemos que a conclusão do tema possa ser levada adiante (o que por si só é um risco)”, afirmam.
Os analistas do Citi destacam também um cenário positivo, que seria a extensão do benefício Sudam/Sudene.