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Energia limpa

São Martinho deve decidir sobre nova planta de etanol de milho no 2º semestre

Segundo o diretor financeiro, Felipe Vicchiato, a expectativa é de que, se aprovado pelo conselho, o projeto seja concluído entre abril e maio de 2027

Para XP, São Martinho terá um 3TRI de 2023 "doce no açúcar e azedo no etanol" (foto: Thiago Teixeira/Estadão Conteúdo)

A São Martinho pretende tomar ainda no segundo semestre a decisão sobre a construção de uma nova planta de etanol de milho, projeto que vem sendo avaliado pela companhia desde o ano passado. Segundo o diretor financeiro, Felipe Vicchiato, a expectativa é de que, se aprovado pelo conselho, o projeto seja concluído entre abril e maio de 2027.
“A gente ainda não tomou a decisão, mas deve estar tomando agora no começo do segundo semestre”, afirmou o executivo durante teleconferência com analistas para comentar o resultado do quarto trimestre da temporada 2024/25. O projeto prevê capacidade para até 585 mil toneladas de milho, superior às 500 mil toneladas inicialmente avaliadas.

Entre os entraves que postergaram a decisão está a busca por maior eficiência. “A gente quer melhorar um pouco a planta atual de etanol de milho da (usina) Boa Vista, com menos dias de manutenção com a planta parada”, explicou. Outro ponto sensível é o custo com armazenagem de milho. “Os preços de armazém aumentaram bastante. Estamos avaliando até a possibilidade de alugar o espaço, em vez de construir, o que permitiria um capex menor e até um retorno melhor.”
O CFO frisou que a São Martinho tem como política concentrar esforços em poucos projetos simultâneos. “Não dá para abrir muitas frentes, porque acaba sendo mal feito. A gente tem uma diligência importante para fazer um ou dois projetos bem feitos por vez”, disse. Assim, no momento, o único projeto em vista é o da planta de etanol de milho. “A ideia é ficar só com o projeto de etanol de milho por enquanto”, disse Vicchiato.
Quanto a possíveis aquisições, Vicchiato descartou compras de usinas no curto prazo, mas disse que a empresa continua atenta à aquisição de ativos biológicos. “Compra de usina não, mas a gente sempre olha a atividade de compra de ativo biológico que faz sentido.”

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