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Metalurgia e Siderurgia

Romi: lucro líquido ajustado tem alta de 37,6% no 4T24

Entrada de pedidos consolidada atingiu R$ 346,7 milhões no período

Ebitda ajustado da Romi foi de R$ 79,1 milhões, alta de 37,1% (foto: divulgação)

A Romi informou nesta quarta-feira, 5, que registrou lucro líquido ajustado de R$ 49,3 milhões no quarto trimestre de 2024, alta de 37,6% em relação ao mesmo período de 2023.

No balanço referente ao trimestre passado, a empresa ainda informou que o Ebitda ajustado foi de R$ 79,1 milhões (alta de 37,1%) com uma margem de 17,3%. A receita operacional líquida consolidada ficou em R$ 458,6 milhões, variação positiva de 18,6% em relação ao quarto trimestre de 2023.

Segundo a empresa, os resultados foram resultado do aumento da entrada de pedidos de Máquinas Romi, responsável pela maior parte das receitas da companhia, que registrou alta de 37,9% em relação ao 4º trimestre de 2023. O crescimento reflete a consolidação dos novos segmentos de negócio, como locação de máquinas, afirmou a Romi ao anunciar os resultados.

“No ano de 2024, foram locadas 310 novas máquinas (220 máquinas em 2023), crescimento de 41%, quando comparada com o mesmo período de 2023, demonstrando a consolidação desse novo negócio”, disse a empresa, por meio de comunicado ao mercado.

A divisão de máquinas Burkhardt+Weber (BW), localizada na Alemanha, registrou faturamento de R$ 152,8 milhões no quarto trimestre de 2024, representando um aumento de 13,4% em comparação aos últimos três meses de 2023.

Para o diretor-presidente da Romi, Luiz Cassiano, no entanto, o “grande destaque (da BW) foi o fechamento de novos projetos neste quarto trimestre”. “Completaram a carteira de 2025 e já temos projetos fechados para 2026”, afirmou Cassiano durante teleconferência com analistas e investidores realizada na quarta-feira, 5.

O maior desafio da companhia no final de 2024 veio da unidade de fundidos e usinados. De acordo com Cassiano, a divisão registrou um volume menor de receitas em 2024 por causa da redução da demanda dos setores agrícola e de energia renovável. “Com isso, (a unidade) passou a representar menos no total das receitas consolidadas”, afirmou.

A avaliação para este ano é de que o investimento feito nos anteriores “em inovação e novas tecnologias permitirão que a empresa continue evoluindo e agregando valor aos acionistas”. “A gente entra em 2025 com uma carteira muito robusta, tanto em máquinas home, quanto em BW”, afirmou Cassiano.

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