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Varejo

Assaí reduz projeção de abertura de lojas em 2025

Previsão agora é abrir apenas 10 unidades, metade do anteriormente estimado

Assaí espera retomar expansão em 2026 (foto: Adobe Stock)

O Assaí reduziu a projeção de abertura de lojas para 2025 de 20 para 10. Com o objetivo de acelerar o processo de redução da alavancagem financeira, a companhia afirma que decidiu postergar projetos de novas lojas originalmente previstos para o próximo ano.

A varejista, no entanto, espera retomar em 2026 o patamar de expansão anterior ao projeto de conversões, com previsão de cerca de 20 novas lojas.

“Um intenso período de abertura de lojas antecipou em alguns anos a expansão do Assaí, e a aquisição dos pontos comerciais de hipermercados possibilitou a entrada em regiões estratégicas que dificilmente seriam acessadas por expansão orgânica”, afirma a empresa. Desde o início de 2021, mais de 120 lojas foram inauguradas, incluindo 64 conversões de hipermercados.

Em relação a investimentos para 2025, a empresa projeta entre R$ 1 bilhão e R$ 1,2 bilhão. Deste total, o intervalo entre R$ 650 milhões e R$ 750 milhões será destinado para abertura de novas lojas.

Para a manutenção e novos serviços no parque de lojas existentes (açougue, padaria, empório de frios e self-checkout), o Assaí planeja investir de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões. Esse valor corresponde a cerca de 25% do montante da depreciação de 2024.

O restante dos recursos (de R$ 100 milhões a 150 milhões) devem ser usados em  infraestrutura, novos sistemas (T.I.) e projetos de inovação.

O Assaí ainda projetou que a alavancagem (dívida líquida sobre o Ebitda) ficará em cerca de 2,6 vezes ao final de 2025. O resultado deve refletir, segundo a varejista, o crescimento do Ebitda e a redução da dívida líquida, como resultado da revisão da expansão e do plano de investimentos.

A companhia afirmou no fato relevante que as novas projeções foram realizadas após a aprovação do planejamento estratégico de 2025 pelo conselho de administração, considerando principalmente as recentes altas da taxa Selic e as mudanças nas expectativas de juros para os próximos anos, o que influencia diretamente o custo de carregamento da dívida líquida.

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