O BTG Pactual vai assumir o controle do Banco Nacional, que está em liquidação extrajudicial, assim como sua subsidiária e todos os ativos e passivos remanescentes da instituição. A liquidação extrajudicial do Nacional foi decretada em novembro de 1996.
De acordo com o comunicado divulgado pelo BTG Pactual, a operação faz parte da estratégia de investimentos da área de Special Situations do BTG Pactual, focada na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos.
A conclusão e fechamento da operação estão condicionados ao fim do regime de liquidação extrajudicial do Nacional, que será possibilitado pela liquidação ou saneamento de seus passivos financeiros. O BTG precisa também das aprovações regulatórias necessárias, inclusive do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Em novembro do ano passado, o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, e o BTG haviam assinado uma opção de compra e venda da totalidade das ações de emissão do banco. Na mesma ocasião, o Nacional concordou em realizar um aumento de capital de perto de R$ 1,5 bilhão.
1ºtri2024
O BTG Pactual encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido e receitas mais uma vez recordes. O lucro líquido ajustado somou R$ 2,889 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 27,66% frente ao mesmo período de 2023.
Em comparação ao quarto trimestre, que somou R$ 2,847 bilhões, o lucro líquido ajustado do primeiro trimestre ficou praticamente estável.
O lucro líquido do BTG somou R$ 2,774 bilhões, alta de 30% ante um ano e em linha aos R$ 2,728 bilhões do quarto trimestre. As receitas totais somaram R$ 5,891 bilhões no primeiro trimestre, alta de 22,65% frente ao mesmo intervalo de 2023 e de 4,2% em relação ao quarto trimestre.