A incorporadora Helbor registrou lucro líquido consolidado de R$ 33,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, aumento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado e redução de 50,9% em relação ao quarto trimestre de 2023. O lucro líquido da controladora alcançou R$ 7 milhões, praticamente em linha em relação ao
mesmo período do ano anterior.
A companhia também registrou margem bruta de lucro de 31% com vendas de R$ 443 milhões, sendo R$ 224,3 milhões parte Helbor, no primeiro trimestre deste ano. O resultado equivale a um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Outro indicador relevante é a proporção de vendas sobre oferta (VSO), que alcançou 14%, representando um aumento de 3,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2023.
A venda de estoque da companhia foi impulsionada pela performance da campanha “Só a Helbor Tem”, em março. “Foram R$ 174 milhões no evento, ou seja, 40% do total do trimestre em apenas 3 eventos, em São Paulo, Mogi das Cruzes e Curitiba”, afirma Marcelo Bonanata, diretor de Vendas da Helbor.
A companhia fechou o primeiro trimestre com um land bank de R$ 10,9 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) bruto, sendo 66,9% parte Helbor. A maioria desses ativos está localizada na capital paulista.
O diretor também destacou a entrega do W Residences, o primeiro empreendimento com a marca da rede W Hotels no Brasil. “O primeiro trimestre teve um destaque especial para a Helbor, pois entregamos o residencial de alto padrão, no coração da Vila Olímpia. O W Residences foi entregue com 62% das unidades vendidas”, diz Bonanata.
A companhia já entregou 6 dos 14 empreendimentos previstos para este ano, que correspondem a um VGV de R$ 937 milhões, sendo R$ 538 milhões da parte Helbor. As entregas são parte importante do processo de redução da alavancagem financeira da empresa.
“A Helbor está cumprindo seu plano de entregas, definido no início do ano, e segue preparada para os 8 empreendimentos restantes, que totalizam mais R$ 1,1 bilhão de VGV”, afirma Leonardo Piloto, CFO e diretor de Relações com Investidores da Helbor.
Segundo Piloto, o cronograma de entregas e a venda de estoques ajudarão a empresa a manter a geração de caixa observada nos dois últimos trimestres.