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Setor aéreo

Azul registra prejuízo de R$ 1,1 bi no 1ºtri2024

Empresa reportou perdas de R$ 322,2 no mesmo período de 2023

Ebitda da Azul cresceu 37,4% nos primeiros três meses de 2024 (foto: divulgação)

A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 1,118 bilhão no primeiro trimestre de 2024, ampliando as perdas ante a cifra negativa de R$ 322,2 milhões reportada no mesmo período de 2023. No critério ajustado, o prejuízo líquido somou R$ 324,2 milhões, 55,4% melhor do que um ano antes.

O lucro operacional da companhia ficou em R$ 800,7 milhões entre janeiro e março, 73,2% maior do que o reportado no primeiro trimestre de 2023. A margem operacional foi de 17,1%, crescimento anual de 6,8 pontos porcentuais.

O Ebitda da Azul subiu 37,4% na mesma base comparativa, para R$ 1,415 bilhão, recorde histórico para um primeiro trimestre. A margem Ebitda ficou em 30,3%, alta de 7,2 pontos porcentuais ano contra ano. “Isso confirma claramente nossa capacidade de crescer e expandir margens ao mesmo tempo”, diz a aérea no release de resultados.

Já a receita líquida total somou R$ 4,678 bilhões, 4,5% maior do que no mesmo período de 2023. A Azul atribui o resultado a um ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o crescimento de outras unidades de negócio.

Avaliação

Para a XP, a Azul reportou fortes resultados operacionais no 1ºtri2024, com destaque para o Ebitda, em uma combinação de demanda recuperada, melhor ambiente de rentabilidade e redução do CASK (custo operacional dividido pelo total de assentos-quilômetro oferecidos).

Por outro lado, os níveis de alavancagem permanecem elevados em 3,7x dívida líquida/Ebitda (estável no trimestre).

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