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Construção Civil

Vendas líquidas da MRV somam R$ 2,1 bi no 1ºtri2024

Valor representa alta de 18,4% em comparação ao mesmo período de 2023

Segundo a MRV, volume de vendas foi recorde em um 1º trimestre (foto: Adobe Stock)

A MRV&CO ampliou os lançamentos e as vendas da sua principal linha de negócios, com as marcas MRV e Sensia, voltadas para a incorporação imobiliária com foco no Minha Casa Minha Vida (MCMV).

De acordo com relatório operacional divulgado na noite de segunda-feira, 15, as vendas líquidas da MRV chegaram a R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 18,4% ante o mesmo intervalo de 2023.

O volume de vendas foi recorde da companhia para um primeiro trimestre, refletindo a série de incentivos do governo destinados ao MCMV nos últimos meses.

A velocidade de vendas atingiu a marca de 33,1%, aumento de 11,1 pontos porcentuais na mesma base de comparação anual.

A companhia manteve a política de subir o preço dos imóveis visando à recuperação das margens. Com isso, chegou a um tíquete médio de R$ 248 mil por apartamento, alta de 13,7% na comparação anual.

Em seu relatório operacional, a MRV antecipou que a margem bruta das novas vendas já é a mais alta dos últimos sete anos, mas não abriu o número.

Por sua vez, os lançamentos da MRV somaram R$ 1,6 bilhão, salto de 150% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a companhia pisou no freio em relação aos novos projetos.

A MRV informou que 45% dos lançamentos do primeiro trimestre foram destinados ao Grupo 1 do MCMV, que atende a famílias cuja renda é de até R$ 2,6 mil por mês.

Os repasses caíram 3,2%, para 7.294 unidades, e a produção cresceu 12,1%, para 8.049 unidades.

Outros negócios

A Resia, empresa de locação residencial nos Estados Unidos, não teve lançamentos de projetos, nem venda de empreendimentos no trimestre. O grupo reiterou que a operação foi recalibrada visando atingir geração de caixa no acumulado de 2024.

Na visão da MRV&CO, a Resia continua apresentando boa velocidade de locação. No trimestre, foram locadas 283 unidades, alta de 72% na mesma base de comparação anual.

A Luggo, empresa de locação residencial no Brasil, também não teve lançamentos e vendas. O grupo não detalhou atividades de locação na prévia operacional.

A Urba, empresa de loteamentos residenciais, também não teve lançamentos. As vendas caíram 33%, para R$ 13 milhões.

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