A Oi, em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 486 milhões no quarto trimestre de 2023, montante 97,2% menor que o registrado no mesmo intervalo de 2022.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de rotina ficou negativo em R$ 107 milhões nos últimos três meses do ano, ante Ebitda positivo de R$ 396 milhões apurado um ano antes.
Segundo a Oi, o Ebitda foi impactado, principalmente, pela aceleração na queda das receitas dos serviços não-core, em especial pela dinâmica dos serviços baseados na tecnologia de cobre, dadas as atuais limitações regulatórias para a gestão de sua rentabilidade, pela desaceleração no crescimento de fibra impactado pelo cenário macro e competitivo, além da evolução anual nos custos com infraestrutura de fibra.
A receita líquida recuou 12,9% de outubro a dezembro ante o registrado na mesma etapa de 2022, para R$ 2,306 bilhões.
O resultado financeiro líquido da Oi ficou negativo em R$ 1 bilhão no quarto trimestre, ante resultado negativo de R$ 631 milhões de um ano antes.
O fluxo de caixa operacional encerrou o trimestre com um consumo de R$ 300 milhões, uma redução de 59,5% ante um ano.
Nesta semana, a Oi chegou a um acordo com a maior parte dos credores a respeito dos novos termos do plano de recuperação judicial. Agora a proposta será redigida formalmente e votada numa próxima assembleia, dia 10 de abril.