A Vibra informou que investiu R$ 90 milhões em melhorias e ampliação de sua base no Porto de Belém, no Pará, cuja capacidade instalada cresceu 58,3%, para 76.000 m³. Este é o maior investimento da companhia em uma unidade operacional na região Norte do País, disse a distribuidora em nota.
A Vibra já operava em uma base no Porto de Belém e, em 2019, após o processo de arrendamento do leilão portuário conduzido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), válido por 20 anos, iniciou a ampliação da tancagem.
Ao todo foram construídos sete novos tanques para armazenagem de gasolina, etanol, diesel, biodiesel e querosene de aviação. A nova tancagem se tornou operacional a partir de 1º de fevereiro.
“A entrega da nova base de Belém reforça a nossa liderança na distribuição de combustíveis, com a expansão da nossa infraestrutura logística. É um ativo importante para a Vibra e para a segurança no abastecimento de combustíveis do estado do Pará”, informou o vice-presidente executivo de Operações, Logística e Sourcing da Vibra, Marcelo Bragança.
Segundo ele, com as novas instalações, a empresa vai defender a posição estratégica em Belém e aumentar o fluxo de biocombustíveis e demais derivados por modais de larga escala, trocando a logística rodoviária por fluvial e cabotagem, e “reduzindo drasticamente custos e potencializando os ganhos ambientais”, afirmou Bragança.
A nova base viabiliza o fornecimento de biocombustíveis por modal de larga escala, substituindo o rodoviário via Centro-Oeste, o que reduz custos e emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Também haverá uma otimização do suprimento dos demais derivados por modal marítimo e fluvial, com a entrada de cargas de maior escala por cabotagem.
O aumento da tancagem permitirá, ainda, ampliar a atuação da companhia no mercado de diesel marítimo, com tanques específicos para esse produto. Por consequência, atenderá as milhares de embarcações que transitam pela região, disse a companhia.
De acordo com a Vibra, a base no Porto de Belém terá íntima ligação com a Base de Santarém — que está em construção — e tem previsão de entrega para o meio do ano, fechando um ciclo de investimentos em infraestrutura no estado do Pará e se interconectando com a cadeia logística existente no chamado “Arco Logístico Norte” do transporte de grãos, atendendo, conjuntamente, o crescimento da demanda por diesel do agronegócio das regiões Norte e Centro-Oeste, impulsionada pela maior produção agrícola.