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Papel e Celulose

Klabin registra lucro líquido de R$ 370 milhões no 4ºtri2023

Resultado representa queda de 53% ante o mesmo período do ano anterior

Klabin registrou lucro líquido de R$ 370 milhões no quarto trimestre de 2023 (foto: Adobe Stock)

A Klabin registrou lucro líquido de R$ 370 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 53% ante o mesmo período do ano anterior. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, o resultado foi 51% maior, segundo balanço divulgado pela companhia nesta quarta-feira, 7.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado reportado pela Klabin somou R$ 1,683 bilhão, recuo de 12% na comparação anual e 24% maior no intervalo trimestral.

A receita líquida da Klabin, por sua vez, atingiu R$ 4,5 bilhões no período, o que representa uma retração de 11% ante um ano e alta de 2% no intervalo trimestral.

Resultado financeiro

O resultado financeiro da Klabin ficou negativo em R$ 325 milhões no quarto trimestre, ante R$ 31 milhões negativos no mesmo período de 2022 e R$ 325 milhões negativos nos três meses imediatamente anteriores.

As despesas financeiras, por sua vez, somaram R$ 554 milhões, maior ante os R$ 404 milhões registrados no terceiro trimestre de 2023. Quanto às receitas financeiras, o resultado foi de R$ 288 milhões, alta trimestral de 79%.

Eukaliner

Uma das apostas da Klabin para 2024 é o Eukaliner, insumo utilizado na fabricação de embalagens que é produzido com 100% de fibra de eucalipto. Segundo a empresa, o material apresenta uma gramatura 10% inferior aos similares sem perder suas principais características e propriedades.

Em 2024, a gigante do segmento papeleiro estima uma produção de 450 mil toneladas do insumo em sua unidade instalada no município de Ortigueira, no interior do Paraná. Para atingir essa marca, são necessários 30 mil hectares de área, 20 mil hectares a menos do que o necessário para produzir esse mesmo volume de papel utilizando a fibra de pinus.

“Os ganhos são diversos – indo desde a questão econômica, pelo menor volume de papel necessário, até as questões sustentabilidade, por sua produção demandar 40% menos de área plantada do que a de produtos desenvolvidos com outras fibras”, comenta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação e Sustentabilidade da Klabin.

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